Marcus Vinícius de Melo Moraes nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 1913. Bacharel em Letras, formou-se também em Direito no mesmo ano em que estreou como escritor: 1933. Em 1953 compôs seu primeiro samba: era o início da atividade que iria absorvê-lo.
Alguns anos depois, convidou Tom Jobim para fazer a música do espetáculo "Orfeu da Conceição", peça de sua autoria, que viraria depois o filme "Orfeu Negro", premiado com a Palma de Ouro no festival de Cannes. Tornou-se um dos mais populares compositores do Brasil.
No disco "Canção do amor demais", com músicas dele e de Jobim ouvia-se, pela primeira vez, a batida da bossa-nova no violão de João Gilberto, acompanhando a cantora Elizete Cardoso na música "Chega de saudade", marco inicial do movimento. "Garota de Ipanema", de 1962, é a música brasileira mais gravada no mundo até hoje. Desligado do Itamarati, dedicou o resto de sua vida à música, ao cinema e a shows, tornando-se um dos mais populares compositores do Brasil.
Morreu no Rio de Janeiro, em 1980.
Obra
Poesia:
O caminho para a distância (1933);
Forma e exegese (1935);
Ariana, a mulher (1936);
Novos poemas (1938);
Cinco elegias (1943);
Poemas, sonetos e baladas (1946);
Livro de sonetos (1957);
Novos poemas II (1959);
O mergulhador (1965);
A arca de Noé (1970).
Prosa:
O amor dos homens (1960);
Para viver um grande amor (1962)
Para uma menina com uma flor (1966) - crônicas.
Teatro:
Orfeu da Conceição (1955);
Pobre menina rica (1962) - em parceria com Carlos Lyra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário