segunda-feira, 5 de abril de 2010

Benedita da Silva

59ª Governadora do Rio de Janeiro
Mandato: de 6 de abril de 2002 a 1 de janeiro de 2003
Senadora do Brasil pelo Rio de Janeiro
Mandato: 1995 - 1998
Deputada Federal do Brasil pelo Rio de Janeiro
Mandato: 1986 - 1994
Vereadora do Rio de Janeiro
Mandato: 1986 - 1994

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Nascimento: 26 de abril de 1942  - Rio de Janeiro

Partido: PT

Profissão: Assistente social

Origens:

Benedita Sousa da Silva Sampaio (Rio de Janeiro, 26 de abril de 1942) é uma política brasileira, tendo sido Governadora do Rio de Janeiro.

Benedita da Silva nasceu em 1942 no cidade do Rio de Janeiro, e viveu, durante 57 anos, no Morro do Chapéu Mangueira no Leme[1].

É formada como auxiliar de enfermagem, e tem diploma universitário no curso de Serviço Social. É casada com o ator Antônio Pitanga, que é pai de Camila e Rocco Pitanga.

Carreira política

Iniciou sua carreira política ao se eleger vereadora em 1982, após militância na Associação de Favelas do Estado do Rio de Janeiro. Em 1986, foi eleita deputada federal, cargo para o qual se reelegeu em 1990.

Na Legislatura de 1987-1991, Benedita participou da Assembleia Nacional Constituinte, onde atuou como titular da Subcomissão dos Negros, das Populações Indígenas e Minorias. Em seguida, passou à Comissão de Ordem Social e da Comissão dos Direitos e Garantias do Homem e da Mulher. Em 1992, tida como favorita para vencer as eleições para a prefeitura do Rio terminou o primeiro turno na frente, mas foi derrotada no segundo turno por César Maia. Em 1994, tornou-se a primeira mulher negra a ocupar uma vaga no Senado.

Foi eleita vice-governadora do Rio de Janeiro em 1998 na chapa de Anthony Garotinho. Para assumir o cargo, renunciou ao mandato de Senadora, que só terminaria em 2002 - assumiu o suplente Geraldo Cândido.

Com a renúncia de Anthony Garotinho para concorrer à Presidência da República assumiu o governo em abril de 2002, tornando-se a primeira mulher negra a governar um Estado brasileiro.

Foi candidata a reeleição, mas foi derrotada ainda no primeiro turno por Rosinha Garotinho, mulher do ex-governador Anthony Garotinho.

Seu governo tampão foi marcado por forte crise financeira e troca de acusações entre ela e seu antecessor pela responsabilidade nos rombos do governo - o TCE-RJ reprovou as contas do Exercício de 2002.

"Segundo os conselheiros, as duas administrações descumpriram as constituições Federal e Estadual, e violaram a Lei de Responsabilidade Fiscal" [2].

Em 2001, presidiu a Conferência Nacional de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, que reuniu mais de dez mil pessoas de todo país, entre lideranças de ONGs e governos.

Com a eleição de Lula para a presidência do Brasil, assumiu a Secretaria Especial da Assistência e Promoção Social, com status ministerial.

Deixou o Governo sob polêmica após usar recursos públicos em um evento religioso na Argentina. Devolveu o valor das diárias e das passagens.
Desde janeiro de 2007, é Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, do Governo Sérgio Cabral Filho.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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